Dicas para que o seu restaurante sobreviva
Confira conselhos que ajudam quem pretende empreender no setor a entender quais são as especialidades do segmento
Abrir um restaurante é um investimento que precisa ser muito bem planejado. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP), de cada 100 estabelecimentos montados em São Paulo, 35 fecham as portas em um ano e apenas três sobrevivem mais de 10 anos.
Por isso, o primeiro passo para se obter sucesso neste ramo é decidir sobre o tipo de restaurante. O estabelecimento pode ser executivo – com maior movimento na hora do almoço – ou casual “dinner”, que também oferece refeições para o jantar.
Segundo o presidente da Abrasel-SP, Joaquim Saraiva, a próxima providência é escolher a região onde será inaugurado o estabelecimento e adquirir o alvará de funcionamento. “Normalmente, o erro é gostar do local e não verificar na Prefeitura se lá é permitido abrir um restaurante”, diz.
Outro problema comum é começar o restaurante sem conhecer o ramo. Para os inexperientes, o ideal é ter um sócio com experiência neste tipo de negócio ou então contratar um bom gerente para desenvolver o projeto. Abrir uma franquia também é recomendado nesse caso, já que o franqueado normalmente recebe todo o suporte necessário.
Dicas
Estudar o setor, seu histórico e legislação, principalmente a tributária
Selecionar e contratar funcionários com eficiência, definindo cargos como administração geral, chefia ou coordenação da cozinha e responsável técnico pelo estabelecimento. O empresário também deve cumprir as leis de inclusão em vigência e programar intenso treinamento dos funcionários.
Elaborar o cardápio de acordo com o conceito definido no plano de negócios e escolher fornecedores, levando em consideração qualidade de seus produtos e serviços, pontualidade na entrega, preços, localização e formalidade.
Checar se todos os registros em órgãos oficiais estão feitos, tais como CNPJ, certificado municipal de vigilância sanitária e também se todas as exigências formais estão atendidas e, se não estão, resolvê-las com urgência.
Ter um capital de giro que sustente durante três meses o negócio até que se possa fazer caixa próprio.