Currículo: 7 dicas para quem não tem experiência profissional.
Não existe uma fórmula mágica para a construção de um currículo ideal, mas informações básicas como dados pessoais, objetivos, formação acadêmica, idiomas e experiência profissional devem fazer parte de qualquer currículo.
O tópico “experiência profissional” costuma tirar o sono de muitos jovens em início de carreira e em busca do primeiro emprego. É possível acrescentar ao CV outras atividades que podem representar o mesmo aprendizado – ou ainda mais – que um trabalho formal. Confira abaixo uma seleção dessas experiências que podem ser realizadas dentro ou fora da Universidade:
- Iniciação Científica: na iniciação científica o aluno tem a chance de se aprofundar em alguns temas, desenvolve sua lógica/método de trabalho e aprende a escrever a partir de uma abordagem analítica. Essa também é uma ótima forma de descobrir se você realmente tem afinidade com determinados temas e com o universo acadêmico.
- Empresa Júnior (EJ): o aluno terá a oportunidade de realizar projetos e serviços na sua área de atuação desde os primeiros anos da graduação, terá contato com a linguagem corporativa antes de ingressar de fato no mercado de trabalho, irá desenvolver competências importantes, como liderança, capacidade de resolução de problemas e tomada de decisão, além de testar a sua capacidade de motivação e comprometimento, já que irá exercer uma atividade não remunerada e trabalhar com recursos apertados.
- Centro Acadêmico/Atlética: assim como as EJ’s, os Centros Acadêmicos e Atléticas são entidades estudantis que funcionam da mesma forma que uma empresa, por isso seus membros têm diversas responsabilidades: controle de fluxo de caixa, organização e divulgação de festas e eventos esportivos e ainda podem participar de decisões importantes para o futuro da universidade e dos alunos.
- Projetos Sociais e Voluntariado: além de fazer bem para quem o pratica, o trabalho voluntário também pode contribuir (e muito) para o desenvolvimento de algumas competências profissionais. Liderança, capacidade de inovar (já que terá de trabalhar com recursos limitados) e habilidade de angariar recursos são só alguns exemplos.
- Monitoria de disciplinas: é uma oportunidade de rever um conteúdo já conhecido, de ajudar outros alunos, de ter contato direto com um professor específico, de testar a sua capacidade de transmitir conhecimento e também de aprender a lidar com prazos de entrega.
- Intercâmbio: além da fluência em um novo idioma, o intercâmbio coloca o jovem diante de situações (morar sozinho, cozinhar, aprender os costumes de uma nova cultura etc) que irão agregar e muito à sua experiência profissional e pessoal. Flexibilidade, capacidade de aprender com novas situações e de se adaptar são alguns exemplos.
- Disciplinas optativas: frequentar aulas de cursos diferentes do seu, além de abrir a sua mente para novos temas, irá te colocar em contato com pessoas de outras áreas, que têm repertórios diferentes, pontos de vistas diferentes e que te farão pensar fora da caixa.
Independente da sua escolha, o que realmente vale é o conhecimento adquirido e o que você conseguirá aplicar na sua própria história. Só não esqueça de ficar de olho em dois pontos importantes: foco e escolha genuína. Foque só em um ou dois projetos, senão você pode correr o risco de participar de muitos ao mesmo tempo sem conseguir dar a devida atenção a cada um deles. Para que sua escolha seja genuína, opte por atividades que realmente despertem seu interesse. Assim você terá algo – além de mais um item no CV – para contar sobre essa experiência.
Fonte: https://catracalivre.com.br/geral/emprego-trabalho/indicacao/curriculo-7-dicas-para-quem-nao-tem-experiencia-profissional/
